Qual IPCA acumulado últimos 12 meses?

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação oficial do Brasil, apresentou uma variação de –0,02% em agosto de 2024, marcando uma leve deflação em relação ao mês anterior, quando registrou uma alta de 0,38%.

Este resultado reflete uma desaceleração nos preços, que acumulam uma alta de 2,85% no ano e 4,24% nos últimos 12 meses, abaixo do teto da meta de inflação, que é de 4,5% ao ano. Esses números são importantes para entender a evolução do custo de vida e suas implicações para a economia brasileira.

Qual IPCA acumulado últimos 12 meses?

Detalhes do IPCA de agosto e sua influência

O IPCA de agosto teve um desempenho modesto, com uma deflação de 0,02%. Esse resultado foi impulsionado principalmente pela queda nos preços dos grupos Habitação e Alimentação e Bebidas, que registraram variações negativas de –0,51% e –0,44%, respectivamente.

No grupo Habitação, a principal contribuição para a queda foi a redução nas tarifas de energia elétrica, que passaram de uma alta de 1,93% em julho para uma queda de –2,77% em agosto, devido ao retorno da bandeira tarifária verde. Já no grupo Alimentação e Bebidas, os preços dos alimentos no domicílio, como batata inglesa e tomate, caíram significativamente, o que também impactou o índice geral.

Em contrapartida, o grupo Educação teve o maior impacto positivo, com uma alta de 0,73%, devido aos aumentos nos cursos regulares, especialmente no ensino superior e fundamental. Enquanto isso, o grupo Transportes manteve-se estável, refletindo altas nos combustíveis e uma queda nas passagens aéreas.

Essas variações mostram a complexidade da inflação, que pode ser influenciada por diversos fatores econômicos e regionais.

Comparação com o INPC e projeções futuras

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também apresentou uma queda em agosto, com uma variação negativa de –0,14%, acumulando uma alta de 2,80% no ano e 3,71% nos últimos 12 meses.

Assim como o IPCA, o INPC foi impactado pela queda nos preços dos alimentos, que recuaram 0,63% no mês. A menor variação do INPC foi observada em São Luís, devido a quedas nos preços do tomate e da energia elétrica residencial.

Esses dados são cruciais para a formulação de políticas econômicas e para a compreensão da situação econômica do país. A deflação registrada em agosto sugere uma desaceleração nos preços, mas a inflação acumulada ainda está acima da meta estabelecida, indicando que a economia brasileira enfrenta desafios para manter a estabilidade de preços.

Os próximos meses serão decisivos para avaliar a continuidade dessas tendências e as medidas que o governo e o Banco Central poderão adotar para garantir o equilíbrio econômico.

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