Contragolpe nos bandidos! Novidade lançada pelo Governo Lula vai te deixar aliviado

Diante do crescente problema de furtos de celulares, o governo federal lançou o programa Celular Seguro. Este programa visa evitar que criminosos acessem aplicativos bancários através de bloqueios realizados por bancos parceiros. Se você se preocupa com a segurança do seu smartphone, continue lendo para aprender como se cadastrar e proteger seus dados.

Especialistas oferecem valiosas recomendações sobre como manter aplicativos bancários seguros, além de orientações sobre o que fazer em caso de roubo de celular ou transações bancárias indevidas. Vamos explicar passo a passo como você pode se proteger e agir nessas situações.

Para se proteger de golpes, é crucial reforçar as configurações de segurança do seu celular e dos aplicativos que você utiliza. O celular armazena muitas informações que podem permitir que criminosos acessem ou alterem senhas, utilizando dados de e-mails, redes sociais e outras ferramentas disponíveis no smartphone.

Quais medidas de segurança tomar no celular?

Algumas ações simples podem fazer a diferença na segurança do seu smartphone. Confira a lista de medidas recomendadas:

  • Use sempre uma configuração de bloqueio da tela de início do celular e opte pela opção de bloqueio automático mais rápida (30 segundos, por exemplo);
  • Mantenha o sistema operacional do celular atualizado e verifique sempre se há atualizações de aplicativos pendentes;
  • Nunca utilize o recurso de “lembrar/salvar senha” em navegadores e sites;
  • Jamais anote senhas em blocos de notas, e-mails, mensagens de WhatsApp ou outros locais do celular;
  • Procure usar senhas fortes e não repetir o código de acesso ao seu banco para uso em outros aplicativos, e-mail ou sites de compras;
  • Utilize ferramentas de segurança adicionais como biometria, reconhecimento facial e dupla autenticação (a segunda senha) em apps e também no e-mail;
  • Nas configurações do aparelho, desative as notificações e funções que são exibidas independentemente do bloqueio de tela inicial;
  • Coloque um PIN também no chip do celular. Dessa forma, se o aparelho for reiniciado, será necessário inserir o código pessoal para uso da linha e envio e recebimento de SMS.

O que fazer se o celular for roubado?

No caso de roubo ou perda do celular, a primeira ação recomendada é apagar os dados remotamente. Você pode fazer isso acessando as páginas que a Apple (para iPhones) e o Google (para Android) criaram para localizar dispositivos perdidos. Isso garante que ninguém terá acesso aos seus dados pessoais.

Recentemente, o Google liberou o “modo ladrão”, que usa inteligência artificial para bloquear a tela do celular se identificar que ele foi roubado de forma brusca. Após isso, é essencial comunicar a operadora para bloquear a linha, evitando possíveis usos indevidos.

Quais ações realizar após bloqueio do celular?

Após apagar os dados e comunicar a operadora, siga esta lista de passos para garantir a segurança adicional:

  1. Acesse as páginas da Apple ou Google para limpar todo o conteúdo do aparelho de maneira remota;
  2. Notifique imediatamente o banco para que medidas de segurança sejam adotadas, como o bloqueio do app do banco, da senha de acesso e da própria conta;
  3. Avisar à operadora de telefonia para o bloqueio imediato do chip e do IMEI (Identidade Internacional de Equipamento Móvel);
  4. Trocar as senhas e as configurações de autenticação das contas e dos aplicativos instalados no smartphone, incluindo redes sociais e e-mail;
  5. Acessar a ferramenta Registrato do Banco Central para verificar se os seus dados não foram utilizados para abertura de contas ou empréstimos.

Vítima pode pedir ressarcimento do banco?

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) afirma que os bancos são responsáveis pela segurança dos aplicativos e operações financeiras. Portanto, vítimas de golpes têm direito a pedir ressarcimento por prejuízos.

Além disso, caso o banco não coopere, os consumidores podem registrar uma reclamação no site do Banco Central ou no Procon. Há também a possibilidade de entrar com uma ação no juizado especial de pequenas causas, sem necessidade de um advogado para valores até 20 salários mínimos.

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